Athletico Spizz 80
- André X
- 4 de fev. de 2018
- 2 min de leitura
Inspirado pelas Olimpíadas, Spizz muda de novo o nome da banda, desta vez para Athletico Spizz 80. O gozado é que tentou, mais tarde, depois de renomear a banda diversas vezes até o dia de hoje, entrar para o livro Guiness como a pessoa que mais gravou com bandas diferentes. O juiz dos recordes da Guiness não aceito o feito, mas disse que era fã do Where’s Captain Kirk.
No Room, o esperado single que segui o Captain Kirk, já foi prensado com uma encomenda de 50 mil discos. Um feito enorme para a então pequena Rough Trade. Claro que atraiu a atenção das grandes gravadoras, em especial a A&M, com a qual o Spizz viria a gravar alguns compactos. Mas como esse blog é só sobre discos que eu tenho, e como nunca comprei nenhum compacto do Spizz numa grande gravadora, esse será o último post da saga Spizz no Sete Polegadas.


Com esse novo lançamento, Spizz e Cia. foram um passo além. Agora com pianos e violinos, mas sem perder a pegada punk, mostram que atingiram o ápice de suas habilidades de compor. Música com uma estrutura complexa, alternando momentos barulhentos com outros mais calmos, não chegou a agradar os que esperavam um novo Captain Kirk. É a famosa maldição de um músico com uma música de sucesso: ficar eternamente preso à fórmula que agrada, ou ousar e ir além, mesmo não levando a horda junto?
No lado B, Spizz ainda tenta trazer a bordo os fãs do Captain Kirk, com a música Spock’s Missing. Uma letra com pegada Star Trek, um violão e a gritaria do Spizz. Mas era material para lado b, não chamou tanta atenção. A não ser em Portugal, onde lançaram um compacto com Captain Kirk, no lado A, e Spock’s Missing, no B, juntando, assim, num só disquinho as duas composições Star Trek do Spizz.
Uma curiosidade: a Plebe Rude quase gravou uma versão em português de No Room, uma das favoritas do Philippe Seabra.
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