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Human League – Being Boiled

  • Foto do escritor: André X
    André X
  • 20 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

Don’t you want me baby? NÃO! Queremos o Human League original, quando eram um trio no norte da Inglaterra, em Sheffield, fazendo um som baseado em sintetizadores e loops gravados em fitas.


No começo, havia um grupo chamado The Future, comandados pelos tecladistas Martyn Ware e Ian Craig Marsh, que teve um fim precipitado. Passaram uma fita K7 de algumas ideias que estavam trabalhando para um tal de Philip Oakey, um garoto esquisito, com cabelo comprido no lado direito da cabeça e curto, no lado esquerdo. No dia seguinte, Oakey volta com as letras para Being Boiled e é convidado para ser o vocalista da banda, nascendo assim o Human League.


Bob Last, aquele do post passado, sobre os Mekons, dono da gravadora Fast Products, não vacilou quando ouviu e lançou esse compacto divisor de águas em 1978. Apesar de não ter sido um sucesso de vendas, à época, influenciou toda a leva de synth pop que veio nos anos 80s, desde Depeche Mode, Soft Cell, até Pet Shop Boys.


O material de divulgação, aquele pacote que vai à imprensa especializada, para o compacto foi toda impressa em papel de impressora matricial, aquela com os furinhos do lado. Isso, em 1978, era muito futurista! Ainda, cada repórter ganhava um adesivo escrito “Electronically Yours”. O press release da banda trazia a seguinte frase: “The League would like to positively affect the future by close attention to the present, allying technology with humanity and humour. They have been described as 'Later Twentieth Century Boys' and 'Intelligent, Innovatory and Immodest’”.


Se por um lado, David Bowie declarou que Being Boiled era a música do futuro, John Lydon chamou o Human League de um bando de hippies tentando ser modernos.


Being Boiled (que já foi regravada várias vezes, usando sempre sintetizadores mais modernos e estúdios maiores, mas essa versão original é inigualável!):



O lado B contém uma música narrada, que eu sempre gostei porque menciona o Steve McGarrett, aquele do seriado Havai 5-0. Se chama Circus of Death e vale a pena ouvir no escuro.



Minha mãe estava fazendo seu doutorado em Sheffield, em 1978, cidade do Human League. Fui vê-los ao vivo uma vez (na formação trio, original) e adorei. Dois tecladistas com seus Korgs, o Phil nos vocais e uma bateria inteira montada, só que no lugar do baterista, um gravador de rolo. Achei esse clipe deles ao vivo na época para ilustrar.


 
 
 

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