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Killing Joke - Wardance

  • Foto do escritor: André X
    André X
  • 18 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Killing Joke tem todo um significado especial para a Plebe Rude. É aquele denominador comum entre o Philippe e eu. Cada vez que um baterista novo entra na banda, ele vem crente que sabendo umas batidas do Clash serão suficientes. Aplicamos Killing Joke nele, com aquelas batidas tribais, que formaram a base do rock industrial. Renato Russo gostava de manter diários sobre a tchurma, onde ele analisava cada uma das bandas e das pessoas, classificando-as conforme os grupos que gostavam, os signos, as aparências, etc. Tem uma entrada bacana que, se referindo à Plebe, escreve algo como: são os que gostam de Killing Joke.



Wardance é o segundo compacto do Killing Joke lançado no selo próprio, Malicious Damage. Eu adorava esse selo. Era envolto de mistério e já trazia os primeiros sinais dos estudos cabalísticos e de magia negra do vocalista de origem egípcia, Jaz Coleman. Numa recente entrevista dele, ele se auto intitula ser um teólogo, acima de ser músico. Tudo bem, mas a música que ele faz é fenomenal. O selo nos discos, aquele circulo de papel no centro dos vinis, do Malicous Damage me fascinava. Eram relógios, mas faltavam alguns elementos, como querendo mostrar que o tempo não importa ou pode ser mudado. Até fiz uma camisa, pintada a mão, desse relógio.



A dança da guerra, nome muito apropriado para esse segundo compacto do Killing Joke lançado em 1980. Na época, shows do KJ eram campos de batalha. Nada a ver com outras bandas, como Sham 69 e Angelic Upstarts, que atraiam skinheads e sempre havia problemas. Não, com o Killing Joke, parecia que a música causava violência coletiva entre a audiência, que saia na porrada. Na contra capa desse compacto, uma foto em preto e branco de um final de show, com corpos no chão, cadeiras quebradas e um clima nada legal.



Wardance virou um clássico, tocam até hoje nos shows. Essa versão do compacto é bem mais lenta e sinistra da que saiu no disco, que é mais dançante. Prefiro essa, até porque foi a que me fez gostar de Killing Joke, a que me fisgou. Ouçam o baixo, do Youth, coisa agressiva, distorcida. Na capa, Fred Astaire dança por cima de um cenário devastado de guerra – talvez retratando como eles viam seus shows.



No lado B, Pssyche, que considero a música que serviu de plataforma para o rock industrial. Batidas fortes, guitarra timbrada de uma forma que não era usual, agressiva e vocais com efeitos. Ao fundo, um fanger, dando uma ambiência metálica no fundo. Outra que eles ainda tocam ao vivo, mas de uma forma mais barulhenta.




 
 
 

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