Spizzenergi - Solidier Soldier
- André X
- 2 de fev. de 2018
- 1 min de leitura
E daí Spizz aumentou seu portfólio de combustíveis. Além do Pete Petrol, montou uma banda completa com o Jim Solar no baixo, Mark Coalfield nos pianos e Brian Benzine na batera e, pela Rough Trade, lançou o compacto Soldier Soldier, em 1979. Surpreendeu muita gente que desdenhava do tipo de música que Spizz fazia com o duo. Com instrumentos e batida, começou a fazer um som moderno (para a época), dançante e completamente diferente. Também pudera, era uma banda diferente, agora chamada Spizzenergi.

O lado A começa com um tiro de espingarda e, depois, um swingue disco acelerado, liderado pela cozinha - baixo e guitarra – adicionado aos teclados new wave e a guitarra post-punk. Todo o conjunto é muito poderoso, ainda mais com um tema militar, muito no imaginário global naqueles tempos de guerra fria. Virou disco da semana no NME.
No lado B, um dos melhores covers do Roxy Music, com Virginia Plain. Bacana uma banda pós-punk assumir influências do Roxy Music, pelo menos da fase Brian Eno. Velvet, Stooges e New York Dolls eram as influências manjadas. Cabaret Voltaire mencionou Seeds e Neu!. Ninguém até os anos 1990s citava Can. Mas o Spizz assumiu sua admiração por Ferry & Cia com essa espetacular versão.
Mas a saga mutante do Spizz não termina aqui.
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