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Téléphone - J'Sais Quas Quoi Faire

  • Foto do escritor: André X
    André X
  • 18 de fev. de 2018
  • 2 min de leitura


Como demonstrado pelos últimos dois posts, centrados no Brasil, o fenômeno de lançar compactos para deixar sua marca na história não era exclusiva da Grã Bretanha. Obviamente influenciada pelos acontecimentos do outro lado do Canal da Mancha, França foi também inundada de compactos independentes e bandas novas, falando a nova linguagem para uma nova geração. Acho que o que influenciou foram os dois shows dos Sex Pistols em 1976, no Club De Chalet Du Lac, em Paris. Os Pistols não foram sozinhos, seguindo eles foi uma horda dos recém rotulados punks, incluindo Billy Idol e Siouxsie. Muitas bebedeiras com os curiosos franceses, deixou estes no ponto para aderir ao novo som.






O negócio do punk francês é que ficou restrito ao país durante muitas décadas. Somente neste século XXI é que começaram a sair as coletâneas, estudos e livros sobre o período 1978-1979 (e além). Todo punk velho brasileiro que comprou a coletânea lançada em 1977 pela Revista Pop sobre o punk (primeiro disco punk lançado no Brasil!) lembra do conjunto Stinky Toys. Pois além dele, havia o Metal Urbain, o Les Civils, o Suicide Romeo e a Edith Nylon, entre outros. Quem quiser conhecer mais, recomendo a coletânea Punk 45: Les Punks, da SoulJazz Records.



O compactozinho que escolhi para representar o que ocorria na França em 1978 é o J'Sais Pas Quoi Faire, do Telephone, lançado pelo selo independente Pathé Pathé, foi o primeiro punk que ouvi em outro idioma sem ser o inglês. Apesar de não saber uma palavra em francês, conseguia cantar todos os refrões e adorava o final da música, onde o vocal solta um mérd! Recentemente, entrei num leilão no Discogs e consegui a versão original.



No lado B, uma música que viria a se tornar mais famosa que o A, Le Bombe Humaine, a bomba humana. Essa canção aparece em todas as coletâneas do Telephone e a principal, não. Vá entender o gosto popular.



Telephone se tornou tão famoso, que veio a abrir até shows dos Rolling Stones. Mas essa fase, quando foram contratados pela EMI e viraram comerciais, faço questão de não acompanhar.

 
 
 

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